O Grupo Consultivo da Sociedade Civil para o Grupo Central

Engenheira, Mestre em Recursos Naturais da Universidade Nacional de Cajamarca, tem seguido estudos de pesquisa científica no CAEU-OEI, Universidade de Oviedo-Espanha, com bolsa da AECID, e Redução de Risco de Desastres-RRD na Universidade San Carlos, Guatemala e na Universidade de Flórida - EUA, com bolsa USAID / OFDA. Pesquisadora associada da CONCYTEC, com vasta experiência em taxonomia vegetal, biodiversidade, meio ambiente, água, saneamento, RRD, mudanças climáticas e ecossistemas resilientes; Ela tem 16 anos de experiência em ensino universitário e apresentou em Congressos de Ciências em 9 países. Recebeu reconhecimentos por sua defesa do meio ambiente de Organizações de Mulheres na área de Meio Ambiente e Desenvolvimento; atualmente, Vice-presidente do capítulo peruano da Organização de Mulheres na Ciência para o Desenvolvimento Mundial-OWSD, de onde continua contribuindo para a ciência e tecnologia do país e da América Latina; Além dessa trajetória profissional, ela formou uma família com seu marido seus filhos.

 

Chidi é a Diretora do Departamento de Igualdade da Confederação Sindical Internacional (CSI), a organização que agrupa os centros sindicais nacionais em todo o mundo. Ela lidera a implementação de políticas adotadas pelo Congresso da CSI e órgãos de governo no que diz respeito à igualdade. Ela desenvolveu e liderou a campanha da CSI para garantir uma Convenção para abordar a violência de gênero e o assédio no mundo do trabalho. Ela também liderou em nome da CSI as negociações da Convenção e Recomendação sobre Violência e Assédio 2019 (C190 e R206) na Conferência Internacional do Trabalho da OIT, onde apoiou no secretariado para o Grupo de Trabalhadores. Chidi participou no Painel de Alto Nível do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre Empoderamento Econômico da Mulher. Ela representa a CSI no comitê diretivo da Coalizão Internacional de Igualdade de Salário (EPIC) liderada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), ONU Mulheres e a OCDE e faz parte da Plataforma de Campeões de Igualdade Salarial do EPIC.

Fatma Khafagy completou seus estudos de graduação no Reino Unido e obteve um PhD em Planejamento de Desenvolvimento da Universidade de Londres. Desde 1985, ela trabalhou para agências da ONU como UNICEF e UNIFEM e estabeleceu e dirigiu o primeiro Escritório de Ombuds de Igualdade de Gênero no Egito. Ela é fundadora e membro de ONGs e redes feministas nacionais e regionais, como a União Feminista Egípcia, a Aliança para Mulheres Árabes e é coordenadora da Rede de Mulheres Árabes pela Paridade e Solidariedade “Tha’era”. Ela é membro do grupo de especialistas em gênero do Centro Norte-Sul do Conselho da Europa. Ela esteve envolvida com a ONU, o governo e a sociedade civil em eventos em Pequim, participando de conferências em Pequim desde 1995 e contribuindo para relatórios regionais paralelos e governamentais regionais em Pequim + 10, +15 e +20. Ela trabalha ativamente com outras feministas árabes e redes de lobby para fortalecer o papel das mulheres árabes na política e para combater a violência de gênero, incluindo a violência política. Ela é autora de várias publicações sobre os direitos da mulher e ganhou vários prêmios nacionais e regionais em reconhecimento do seu trabalho.

Gharsanay Ibnul Ameen é um bolsista da Fulbright e faz Mestrado em Administração Pública no Instituto Middlebury de Estudos Internacionais (MIIS). Ela é graduada em Direito pela Universidade Americana do Afeganistão (AUAF). Ela ganhou vários prêmios, o Prêmio Mulheres de Destaque 2019 do Comitê de ONGs sobre a Situação das Mulheres, de Nova York; ela foi a pessoa mais jovem a receber este prêmio com vinte anos. Ela ganhou o Prêmio Jovens Líderes Emergentes em 2017 do Departamento de Estado dos EUA, um prêmio concedido a 10 ativistas sociais de todo o mundo. Gharsanay é cofundadora de várias organizações, incluindo a Conferência de Liderança de Mulheres Jovens, a Iniciativa de Desenvolvimento da Juventude Global, o Projeto de Educação Sustentável para Meninas Afegãs e o primeiro Modelo-ONU no Afeganistão (co-organizadora). Gharsanay trabalhou durante o último ano e meio no Gabinete do Presidente afegão como deputada do Assistente Especial do Presidente. Atualmente, ela faz parte do Grupo Consultivo da Sociedade Civil para o grupo central da ONU Mulheres.

Gia Gaspard Taylor é cidadã de Trinidad e Tobago e continua a se dedicar incansavelmente ao serviço nacional, especialmente trabalhando com jovens, mulheres e pessoas desfavorecidas. Ela é graduada em Serviço Social pela School of Continuing Studies University of the West Indies; e tem muitos anos de experiência trabalhando nos setores público e privado em Trinidad e Tobago, regionalmente e internacionalmente. Atualmente, ela atua como presidente da Rede de Mulheres Produtoras Rurais de Trinidad e Tobago. Desde 2016, Gia atua no Conselho Consultivo da ONU Mulheres para a América Latina e o Caribe. Ela também atua no Comitê para o Custo Econômico da Violência contra Mulheres e meninas em Trinidad e Tobago e no projeto nacional financiado pela UE sobre Questões Ambientais em Trinidad e Tobago.

Hakima Abbas é co-diretora executiva da AWID, uma organização de apoio ao movimento feminista global. Hakima atua nos movimentos sociais há duas décadas. Formada em relações internacionais, seu trabalho como analista de políticas, educadora popular, defensora e estrategista tem se concentrado no fortalecimento e apoio a movimentos de transformação.

Houry Geudelekian, Presidente da ONG CSW/NY, anteriormente Coordenadora do Programa de Gênero, atuou por dois mandatos no Comitê Executivo como Secretária de Comunicações. Envolvida em quase todos os aspectos da organização do Fórum anual da ONG CSW; Co-presidiu o comitê de planejamento para CSW58 e 59 (Pequim + 20), Rally, Prêmio Mulheres de Destaque e no ano passado coordenou todo o Fórum, incluindo mais de 400 eventos paralelos. Esteve envolvida na organização da campanha Cidades para a CEDAW e Comitês Regionais da ONG CSW. Atualmente, é coordenadora da ONU para Unchained At Last, organização sediada nos Estados Unidos que luta para impedir o casamento precoce. Como coordenadora da ONU para Armenian Relief Society (2010-2016), uma organização de base global, ajudou reduzir a tendência de seleção de sexo na Armênia promovendo o status legal e social das mulheres. Ajudou a estabelecer um projeto de empoderamento de mulheres de $5 milhões em cidades fronteiriças da Armênia com a Federação Russa, a República da Armênia e o PNUD. Colabora com a seção da Sociedade Civil da ONU Mulheres desde 2012 em várias campanhas e eventos. Antes da sua carreira na ONU, estabeleceu uma empresa com pontos fortes em gerenciamento de projetos, marketing e relações públicas. Houry é Armênia, nascida em Beirute, Líbano, mora em Nova York, é uma sobrevivente de casamento precoce, guerra civil e genocídio, e hoje luta pelos direitos humanos de todos.

Jeanne Hefez é Conselheira Sênior de Políticas no Ipas, onde concentra seu trabalho e energia no avanço da saúde e direitos sexuais e reprodutivos, incluindo e especialmente o direito de todas as mulheres e meninas ao acesso ao aborto seguro, independentemente de sua situação. Originária da França, Jeanne passou os últimos 13 anos morando e trabalhando entre a África do Sul, Nova York e a África francófona, operando em uma interseção de justiça social, direitos das mulheres, construção de movimentos e advocacy. Este ano será seu quarto ano participando na Comissão sobre a Situação das Mulheres e na Conferência sobre População e Desenvolvimento. Ela tem um grande interesse em garantir que a agenda global continue reconhecendo a saúde sexual e reprodutiva e os direitos sexuais como pilares da liberdade social e da autonomia corporal.

Jessica Stern, Diretora Executiva da OutRight Action International, é especializada em gênero, sexualidade e direitos humanos. No OutRight Action International, ela dobrou o orçamento, apoiou o registro legal de organizações LGBTIQ em todo o mundo, ajudou a garantir o mandato do Especialista Independente das Nações Unidas sobre proteção contra a discriminação e violência por motivos de orientação sexual ou identidade de gênero e promoveu o Grupo Central LGBTI da ONU. Ela é frequentemente citada pela mídia no The New York Times, The Guardian e Time. Ela forneceu opiniões especializadas para governos em todo o mundo agências da ONU, incluindo para ONU Mulheres, onde atua como membro do Grupo de Referência LGBTI e do Grupo de Referência para Defensoras dos Direitos Humanos das Mulheres. Seus textos foram citados pela Suprema Corte indiana em seu julgamento seminal que descriminalizou a homossexualidade (Navtej Singh Johar versus a União da Índia) e apresentados em um novo capítulo no The Oxford Handbook of Women, Peace and Security (2019). Ela é professora adjunta da Universidade de Columbia.

Advogada e gerente de Recursos Humanos, a Sra. Kuwonu Afiwa Kafui tem experiência profissional e especialização na área de gênero e direitos das mulheres. A Sra. Kuwonu ocupou cargos executivos na administração pública por vinte anos antes de finalmente trabalhar em ONGs durante tempo integral em 2002. Atualmente ela trabalha como oficial sênior de programa no escritório da WiLDAF na África Ocidental. Nesta posição, ela desempenha um papel de liderança em atividades de capacitação para organizações de direitos das mulheres e outras organizações que trabalham para projetos de empoderamento das mulheres na região. Membro fundadora (1992) do GF2D (Grupo de Reflexão e Ação, “Mulheres, Democracia e Desenvolvimento”), ela foi Secretária Geral desta organização de 2006 a 2010. Ela participou da criação do WiLDAF-TOGO e foi a primeira presidente de 1999 a 2003. Ela também está representando WiLDAF AO no grupo Maior de Mulheres desde 2013. Ela é copresidente da ONG CSW Africa.

Mabel Bianco é mestre em Saúde Pública e especialista em Epidemiologia e Estatística Médica. Presidente e fundadora da FEIM, uma ONG que trabalha para melhorar os direitos das mulheres desde 1989. Co-coordenadora da Women Won't Wait, uma campanha global para eliminar a violência contra as mulheres e o HIV. Ela foi eleita duas vezes como membro de ONG para o Conselho de Administração do programa da UNAIDS. Membro do Comitê Consultivo Regional da Sociedade Civil da ONU Mulheres até 2016. Desde 2012, ela é copresidente do Comitê de ONGs sobre a Situação Jurídica e Social da Mulher na América Latina e no Caribe. É membro do Grupo Maior de Mulheres desde 2014. Eleita organizadora do Grupo Maior de Mulheres da América Latina e Caribe para o período 2019-2021. Premiada pelo Ministério da Saúde da Argentina, Women Deliver, a Newsweek a reconheceu como uma das “150 mulheres que movem o mundo”. Em 2017, o Comitê de ONGs sobre o Status da Mulher em Nova York a reconheceu como Mulher em Destaque do Ano. É autora e editora de dez livros e mais de 150 documentos e artigos.

Memory Zonde-Kachambwa é uma feminista pan-africana e ativista pela justiça social. Uma líder dinâmica reconhecida na construção de movimentos, organização feminista em defesa de políticas e networking com mais de 18 anos de experiência no desenvolvimento, gestão e implementação de programas que promovem os direitos das mulheres e meninas regionalmente e globalmente. Uma experiente líder cultural e estrategista que une redes nacionais, regionais e globais de direitos das mulheres com lideranças políticas. Tem ampla experiência na linha de frente na implementação de campanhas de iniciativas de defesa de políticas que promovam os direitos humanos, igualdade de gênero, justiça econômica, direitos sexuais e autonomia corporal, liderança transformacional, fim da violência contra mulheres e meninas e desenvolvimento sustentável. Ela é apaixonada por desmantelar e interromper o patriarcado, os sistemas e estruturas neoliberais que oprimem e negam a dignidade das mulheres. Ela tem um mestrado em Gestão de Recursos Hídricos com foco na liderança feminina no Setor Hídrico e um bacharelado em Geologia, Geografia e Ciências Ambientais. Ela trabalha com gênero e desenvolvimento há mais de 15 anos, 8 desses anos na ONU e como Diretora Executiva da Women’s Trust. Também é especialista em Gênero e empoderamento da International Youth Foundation.

Naiara Leite é feminista lésbica negra, da área de comunicação e coordenadora do Programa de Comunicação de Odara - Instituto da Mulher Negra. Na área de comunicação têm disputado narrativas para romper com o imaginário racista, sexista e também para tornar visível a situação da população negra brasileira, principalmente, as mulheres negras. Na luta feminista negra tem trabalhado com a produção de campanhas de enfrentamento à violência doméstica, mortalidade materna, feminicídio da mulher negra e enfrentamento da violência racial. Foi uma das coordenadoras da Marcha Nacional da Mulher Negra Contra o Racismo, a Violência e o Bem Viver, realizada em 2015, que reuniu mais de 50 mil mulheres negras na capital brasileira. Na coordenação nacional da Articulação das Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), é secretária-executiva e atua no diálogo com organizações de mulheres negras nas cinco regiões do país.

Phelister Abdalla é a coordenadora nacional Aliança de Trabalhadores de Sexo do Quênia (KESWA). Ela é fundadora da Aliança Africana de Trabalhadores de Sexo (ASWA) e uma das pioneiras do Movimento de Trabalhadores de Sexo na Africa. Antes de ingressar na KESWA, Phelister trabalhou para a ICRH Quênia como educadora e líder de área, liderando a defesa da organização e mobilização de colegas. Ela está na linha de frente na conscientização e defesa dos direitos das trabalhadoras do sexo em nível nacional, regional e global, incluindo lobby e defesa da reforma de políticas e liderança na descriminalização do processo de trabalho sexual no Quênia. Ela é conhecida por sua articulação ao abordar questões críticas como estigma e discriminação; violência enfrentada por profissionais do sexo, capacitação da comunidade de profissionais do sexo e inclusão da agenda dos profissionais do sexo em todo o país e em toda a África. Sua dedicação em destacar as questões dos trabalhadores do sexo a coloca como uma aliada estratégica de Populações-Chave da Rede Global de Projetos de Trabalho Sexual (NSWP), Rede Global de Pessoas Vivendo com HIV (GNP +) e o Fundo Global atuando como especialista regional em Questões de fundo global. Phelister também atua em vários comitês e conselhos administrativos que representam profissionais do sexo e populações-chave na África e em todo o mundo.

Sascha Gabizon é diretora internacional da Women Engage for a Common Future (WECF), uma rede que trabalha pela igualdade de gênero e desenvolvimento sustentável em mais de 50 países. Ela se autodenomina Eco-Feminista. Sascha nasceu na Nigéria e estudou na França, Alemanha e Reino Unido. Sascha teve muita sorte em participar da 4ª Conferência Mundial da Mulher em Pequim em 1995. Ela também facilitou uma delegação de atividades ambientais femininas, que criou a base para a rede com a qual ela ainda está trabalhando. Na Comissão Econômica da Europa, Sascha e suas colegas estão facilitando a preparação para o Fórum Regional OSC de Pequim + 25 que acontecerá no dia 28 de outubro na ONU em Genebra. Estão em coordenação com o escritório regional da ONU Mulheres e o secretariado da Comissão Econômica da Europa a fim de assegurar um processo inclusivo na elaboração do programa deste Fórum e suas declarações de política. Em suas funções na WECF e no Grupo Maior de Mulheres, ela também coordena com outras facilitadoras e facilitadores de fóruns regionais de organizações da sociedade civil para Pequim + 25 em outras regiões, bem como outros processos globais das Nações Unidas sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e clima , onde apoia ativamente grupos de mulheres.

Shannon supervisiona o trabalho da Coalizão na promoção das políticas de relações exteriores dos Estados Unidos e internacionais. Ela é uma advogada experiente e eficaz na área de saúde e direitos sexuais e reprodutivos, está muito familiarizada com as negociações dentro das Nações Unidas e é uma especialista em HIV e AIDS, Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária, e programas de promoção da saúde sexual e reprodutiva na juventude. Antes de se juntar à Coalizão, Shannon foi diretora da Iniciativa de Financiamento Global de Saúde da Fundação Open Society. Nessa função, ela supervisionou um programa de operações de US $ 1,6 milhão e concessão de apoio para garantir que as doadoras e doadores e os mecanismos de financiamento da saúde global trabalhem com transparência e responsabilidade e atendam às necessidades das comunidades e grupos marginalizados. Shannon trabalhou anteriormente para a Family Care International e o Center for Reproductive Rights. Ela publicou artigos na Global Public Health e é co-autora de What Works for Women: Evidence for HIV Interventions (Open Society Foundations, 2010). Ela também foi citada em vários meios de comunicação impressos, como The Guardian, Associated Press, Reuters e Huffington Post. Shannon obteve seu diploma de graduação com honras da CUNY / Hunter College e um mestrado em Administração Pública em Política e Gestão de Saúde pela Wagner School of Public Service da New York University.

Sharon Bhagwan Rolls é uma feminista da das Ilhas Fiji, no Pacífico. Ela é uma Especialista em Gênero, Mídia e Comunicação que tem se envolvido ativamente na implementação de iniciativas de mídia para mulheres em Fiji e no Pacífico. Atualmente, ela é consultora técnica das mulheres do Pacífico lideradas pelo Shifting the Power Coalition. Ela foi conselheira da sociedade civil para as Nações Unidas sobre Mulheres, Paz e Segurança. Sharon é Presidente do Conselho de Diretores, Oficial de Gênero do ISG, Representante Regional do Pacífico do GPPAC e membro do Conselho de Diretores do Fundo Global para Mulheres. Ela também é a Coordenadora do Pacífico do Projeto de Monitoramento da Mídia Global, membro do Comitê Diretivo: Aliança Feminista pelos Direitos (FAR), representante do Pacífico do Membro do Conselho do WACC e Embaixadora do World Pulse (2019).

Siva é a Diretora Executiva da ARROW. Ela é autora de Reclaiming and Redefining Rights: The Status of SRHR in Asia and the Pacific - o relatório alternativo seminal que examina o cumprimento dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres nos intervalos de revisão de cinco anos da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento. Ela é uma defensora feminista profundamente comprometida com a promoção dos direitos das mulheres e meninas em serem capazes de alcançar e exercer a autonomia e integridade corporal. Como parte da prática feminista interseccional da ARROW, ela expandiu o trabalho da rede para incluir as questões de mudança climática, migração, conflito, soberania alimentar e incluir jovens, pessoas com deficiência e LBT como constituintes-chave da organização.

Sophie é uma ativista de Direitos e Saúde Sexual e Reprodutiva (SRHR) da Geórgia. Ela é a atual presidente da YouAct, a Rede Europeia de Jovens sobre Direitos Sexuais e Reprodutivos, membro fundadora da organização de base georgiana Civic Empowerment Initiative e Coordenadora do Projeto na Rede Internacional de Mulheres. Em 2017, Sophie foi co-fundadora do primeiro site sobre Educação em Sexualidade Abrangente (CSE) na Geórgia, para jovens georgianos. Ela se concentra principalmente nos direitos humanos, igualdade de gênero, direitos e saúde sexual e reprodutiva e participação significativa dos jovens em seu trabalho de defesa de direitos, tanto a nível nacional como na UE. Em 2018, Sophie foi indicada para o Prêmio de Direitos Humanos Kato Mikheladze por seu trabalho de ativismo na Geórgia.

Xenia tem experiência em direito internacional, direitos humanos e direito penal europeu e internacional. É especialista em questões relacionadas a mulheres, paz e segurança e na luta contra o tráfico de seres humanos, área em que trabalhou durante anos na KFN, especialmente em investigações transfronteiriças e cooperação na Europa. Anteriormente, ela estudou direito no México e trabalhou para o CLADEM na área de violência de gênero, com ênfase especial no feminicídio e no controle e implementação da CEDAW após o caso do “campo de algodão”. Em seu trabalho, ela se concentra em abordagens multifacetadas para mudanças sistêmicas e transformadoras e na promoção de liderança feminista inclusiva para a igualdade de gênero. Xenia recentemente cofundou e chefiou a equipe de defesa da Young Feminist Europe (YFE). O YFE fornece as estruturas para as jovens feministas se mobilizarem e colocarem suas ideias em prática, e também as capacita a serem arquitetas de mudança e forjar as sociedades nas quais desejam viver.

Zoneziwoh Mbondgulo-Wondieh (@ZoFem), a premiada contadora de histórias feminista, pesquisadora e trabalhadora humanitária, tem mais de dez anos de experiência em gênero e ativismo digital, construção de movimentos, defesa de políticas e liderança de jovens. Ela é a Diretora Executiva da Women for a Change (Camarões), onde projeta, dirige e executa programas para promover os direitos à saúde sexual e reprodutiva, liderança e empoderamento de mulheres e meninas. Suas tarefas de advocacy consistem, entre outras, em criar espaços para que mulheres e meninas participem da formulação de políticas e tomadas de decisão nos mais altos níveis - como a Comissão sobre a Situação das Mulheres, protocolos nacionais e internacionais e sobre os direitos das mulheres, incluindo o Protocolo de Maputo e a Plataforma de Ação de Pequim, e aumentar a conscientização sobre eles. Zoneziwoh tem mestrado na área de Sexualidade, Gênero e Violência e é candidata a doutorado em Resolução de Conflitos. Por meio de consultas com várias parcerias o Grupo Central está trabalhando no estabelecimento do Comitê de Coordenação de Participação Múltipla. O Comitê é composto por 25 membros que representam a sociedade civil, os Estados Membros, o setor privado e outras partes interessadas que contribuem para a concepção, planejamento e implementação do Fórum.