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A ONU Mulheres é a organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.

Brasil

Hangouts Pequim+20: ONU Mulheres faz, em 28 de agosto, debate online “As Meninas”



20.08.2014


Público poderá participar com perguntas ou comentários por meio de posts na página do evento Pequim+20: As Meninas no Google+ da ONU Mulheres Brasil

 

Os direitos das meninas estarão em debate online no terceiro hangouts Pequim+20, promovido pela ONU Mulheres Brasil. A atividade acontecerá no dia 28 de agosto, das 14h30 às 16h, e poderá ser acompanhada ao vivo no link: bit.ly/hangouts-asmeninas-pequim20. Três especialistas serão entrevistadas por três blogueiras. O público poderá participar com perguntas ou comentários por meio de posts na página do evento Pequim+20: As Meninas no Google+ da ONU Mulheres Brasil.

O debate “As Meninas” terá a participação de Ingrid Soto, estudante do Ensino Fundamental. Ela tem 12 anos, vive em Valinhos (SP) e está atenta aos acontecimentos mundiais ao ponto de querer atuar em causas humanitárias. Aluna de escola pública, filha de uma técnica em segurança do trabalho e de um motorista de caminhão, Ingrid dedica parte de seu tempo para a música. Altamente ligada em tecnologia, a estudante considera que, diante do computador, “o mundo fica pequeno”. Pela Internet, acompanha as atividades do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em todo o mundo e visita semanalmente a sede das Nações Unidas.

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Ingrid Soto tem 12 anos e é estudante do ensino fundamental

Na interface gênero e raça, Tainá Almeida, coordenadora da equipe Rio de Janeiro do Coletivo Meninas Black Power, trabalha para afirmar a identidade racial de meninas, jovens e mulheres negras por meio da valorização dos cabelos crespos naturais. No último 25 de Julho – Dia da Mulher Afrolatinoamericana e Afrolatinoamericana – as Meninas Black Power reuniram cerca de 500 pessoas, no clube negro Renascença, na segunda edição do Encrespando.

O grupo também realiza atividades educativas para os públicos infanto-juvenil, a exemplo de contação de histórias e oficinas em escolas da Baixada Fluminense, e do Encrespinho. As Meninas Black Power – jovens mulheres negras – estão organizadas em grupos de trabalho nas áreas de educação, histórico-política, comunicação, cultura, moda e beleza.

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Tainá Almeida é coordenadora da equipe Rio de Janeiro do Coletivo Meninas Black Power


A terceira convidada do Hangouts Pequim+20: As Meninas é Rosangela Berman Bieler, conselheira Sênior de Crianças com Deficiência no UNICEF e chefe da Seção de Deficiência da instituição. Quadriplégica desde os 18 anos de idade, ela tem defendido os direitos das pessoas com deficiência há mais de 35 anos. Mora nos Estados Unidos desde 1995 e, antes de se unir ao UNICEF, trabalhou como consultora para o Banco Mundial, BID e outros organismos internacionais. Dentre outras instituições, fundou o Instituto Interamericano sobre Deficiência e Desenvolvimento Inclusivo (IIDI), criado na década de 1990 para promover a inclusão política e socioeconômica na América Latina e nos países de língua portuguesa da África e Ásia. O IIDI teve um papel fundamental no desenvolvimento da Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CRPD).

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Rosangela Bieler é chefa da Seção de Deficiência do UNICEF


Pequim+20
– A ONU Mulheres está fazendo uma mobilização internacional no contexto do 20º aniversário da 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher, realizada em Pequim, no ano de 1995. Trata-se de um momento histórico que definiu, para o mundo, o conceito de gênero, a noção de empoderamento das mulheres e a estratégia de políticas transversais com perspectiva de gênero. Tornou-se, assim, um marco global para os direitos das mulheres e meninas.

Pequim + 20 se iniciou em 22 de maio e será construído até o ano de 2015 sob o lema “Empoderar Mulheres, Empoderar a Humanidade: Imagine!”. O objetivo é envolver uma rede global em torno do tema geral da Conferência de Pequim: empoderamento das mulheres e igualdade de gênero.

Em março de 2015, avanços e lacunas da Declaração e da Plataforma de Pequim serão discutidas na Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW), culminando com um evento de alto nível na Assembleia Geral da ONU, em setembro. Será um posicionamento importante sobre a agenda pós-2015, propondo um modelo de desenvolvimento para o futuro em que a garantia dos direitos das mulheres, a autonomia e a igualdade de gênero fazem parte dos grandes debates e acordos mundiais.