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A ONU Mulheres é a organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.

Brasil

“Se te machuca, é violência”: campanha de meninas e mulheres jovens cariocas combate naturalização de violências de raça e gênero



09.05.2022


Com apoio de Criola, participantes do programa Uma Vitória Leva à Outra, da ONU Mulheres e do Comitê Olímpico Internacional, usam redes sociais para engajar outras jovens contra o racismo e a violência de gênero 

 

“Se te machuca, é violência”: campanha de meninas e mulheres jovens cariocas combate naturalização de violências de raça e gênero/uma vitoria leva a outra noticias mulheres no esporte

Card produzido pelas participantes do programa Uma Vitória Leva à Outra na campanha #servcmesmaédez

 

Uma buzina, um psiu, um julgamento de um vizinho ou familiar. Todos os dias, jovens negras são alvo de racismo e violência de gênero, mas nem sempre elas encontram forças para reagir, manter a autoestima e acreditar em seus sonhos de realização pessoal e profissional. Para que a violência não seja naturalizada, moradoras de territórios cariocas criaram a campanha “Ser você é dez”, compartilhada ao longo do mês de abril por meio de posts, memes e vídeos nas redes sociais com a hashtag #servcmesmaédez.   

A iniciativa foi desenvolvida por participantes de 16 a 25 anos do programa Uma Vitória Leva à Outra, iniciativa da ONU Mulheres e Comitê Olímpico Internacional em parceria com a ONG Empodera. Após duas oficinas presenciais conduzidas com o apoio da ONG Criola, as jovens definiram de que forma poderiam abordar o racismo patriarcal, a violência de gênero e a LGBTfobia em suas comunidades, dialogando com outras jovens de forma empática e positiva.  

“Você tem o direito de ser o que quiser” e “Você sabia que tem direitos sobre seu corpo?” foram alguns posicionamentos escolhidos para destaque nas redes sociais. Camisetas e capas de celular com a frase “Mulher negra, Craque & Dona de mim” ajudam a levar a campanha para as ruas das comunidades de Pedra de Guaratiba, Cidade de Deus, Ilha Do Governador, Manguinhos e Praça Seca, onde as participantes lideraram ações presenciais como rodas de conversa sobre tabus na adolescência e orientações sobre carreira e formas de ingresso no ensino superior. O acompanhamento da campanha das jovens integra a contribuição de Criola, organização com 30 anos de defesa dos direitos de mulheres negras, ao programa Uma Vitória Leva à Outra. 

Confira alguns dos cards produzidos pelas participantes: 

 “Se te machuca, é violência”: campanha de meninas e mulheres jovens cariocas combate naturalização de violências de raça e gênero/uma vitoria leva a outra noticias mulheres no esporte

 

“Se te machuca, é violência”: campanha de meninas e mulheres jovens cariocas combate naturalização de violências de raça e gênero/uma vitoria leva a outra noticias mulheres no esporte

“Se te machuca, é violência”: campanha de meninas e mulheres jovens cariocas combate naturalização de violências de raça e gênero/uma vitoria leva a outra noticias mulheres no esporte

“Se te machuca, é violência”: campanha de meninas e mulheres jovens cariocas combate naturalização de violências de raça e gênero/uma vitoria leva a outra noticias mulheres no esporte

Para acessar mais conteúdos da iniciativa, acesse: https://padlet.com/criolamulheresnegras/5i5u0wm5r27yqzda/ 

 

Sobre Criola 

Criola é uma organização da sociedade civil com 30 anos de trajetória na defesa e promoção dos diretos das mulheres negras e na construção de uma sociedade onde os valores de justiça, equidade e solidariedade são fundamentais. Nesse percurso, Criola reafirma que a ação transformadora das mulheres negras cis e trans é essencial para o Bem Viver de toda a sociedade brasileira. 

Sobre o UVLO 

“Uma Vitória Leva à Outra” é um programa conjunto entre a ONU Mulheres e o Comitê Olímpico Internacional, em parceria com a ONG Empodera. Ele visa garantir que meninas e mulheres possam participar, trabalhar com, governar e desfrutar do esporte em igualdade de condições. O programa foi reconhecido como um legado dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e, em sua segunda fase, de 2018 a 2022, treina organizações esportivas para trabalhar com o empoderamento de meninas por meio do esporte e, assim, garantir resultados de longo prazo na quebra do ciclo da violência.