“As mulheres negras são a base da pirâmide social, mas não aguentam mais esse peso. A sociedade vai precisar se mexer.

As mulheres negras são a base da pirâmide social. A elas são destinados os trabalhos com as remunerações mais baixas, com funções ainda muito ligadas ao trabalho doméstico e informal. Diante de qualquer crise no mercado de trabalho, estão no primeiro grupo a ser dispensado. Fora isso, enfrentam ainda toda a violência praticada pelos hospitais, com atendimentos desumanizados e altos índices de mortalidade materna, e dos órgãos de segurança – com os sucessivos assassinatos da população negra.

Para reverter o quadro, Angela Davis, ativista e filósofa, e Vilma Reis, socióloga e ouvidora-geral da Defensoria Pública da Bahia, alertam sobre a necessidade das políticas públicas do País e do mundo darem atenção às pautas das mulheres negras. Elas contam sobre a trajetória do movimento negro de mulheres para frear a narrativa histórica de desumanidade das mulheres negras.

Participante: Angela Davis, filósofa e ativista; Vilma Reis, socióloga e ouvidora da Defensoria Pública da Bahia”

“Em crises humanitárias, as mulheres e meninas estão frequentemente entre as populações mais afetadas. Pobreza, separação da família, dificuldades no acesso a serviços básicos e exposição a maiores riscos de violência são algumas das dificuldades enfrentadas.
Para reduzir as vulnerabilidades e oferecer alternativas a mulheres e meninas venezuelanas que chegam ao Brasil, a ONU Mulheres, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) iniciam em 2019 uma ação conjunta, financiada pela Embaixada de Luxemburgo.”

No dia 8 de março, #DiaDasMulheres, assuma uma posição junto a todas as pessoas que não aceitarão o status quo patriarcal e aja para mudar o que não podemos aceitar! #IWD #