#UseLaranja é a nova campanha da ONU Mulheres pelo fim da violência de gênero e tem apoio da defensora Juliana Paes
28.05.2018
Vídeos e peças digitais explicam situações de violência contra as mulheres, incentivam consciência pública e estimulam ações de prevenção e eliminação da violência. Campanha tem o apoio de Juliana Paes, defensora para a Prevenção e a Eliminação da Violência contra as Mulheres da ONU Mulheres Brasil
“Todo dia 25, eu uso a cor laranja pelo fim da violência contra as mulheres. É quando eu me uno a milhões de mulheres e homens de todo o mundo. Dia Laranja pelo Fim da Violência contra as mulheres é um momento para você fazer ações de prevenção à violência contra as mulheres em casa, na comunidade, na empresa, na escola. Manifeste o seu apoio a essa causa e colabore para mudar a consciência das pessoas. Faça parte da campanha da ONU. Use laranja e una-se pelo fim da violência contra as mulheres”, diz Juliana Paes, defensora para a Prevenção e a Eliminação da Violência contra as Mulheres da ONU Mulheres.
Este é o primeiro de 15 vídeos que a defensora da ONU Mulheres gravou para incentivar a consciência pública sobre a violência contra as mulheres. A campanha #UseLaranja pelo fim da violência contra as mulheres é criação probono da Propeg, e os vídeos foram viabilizados pela parceria probono com a Cosmo Cine.
Os episódios serão divulgados todo dia 25, Dia Laranja, momento de mobilizações da campanha do Secretário-Geral da ONU “UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres”. Os conteúdos poderão ser conferidos nas redes sociais da defensora Juliana Paes, da ONU Mulheres e da ONU Brasil. “Além de mais informações sobre como a violência acontece e o que precisa ser feito para apoiar as vítimas, a campanha #UseLaranja chama a população brasileira para o engajamento à causa, colaborando para visibilizar o crescimento de um movimento global de prevenção e eliminação da violência machista”, afirma Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil.
Os vídeos abordam: engajamento público todo dia 25 #DiaLaranja; incentivo à manifestação de apoio público às mulheres em situação de violência; apresentação do Destaque-Laranja ação da ONU Brasil para visibilizar ativistas, organizações da sociedade civil, escolas, universidades, cidades e empresas com ações concentras pelo fim da violência de gênero; como identificar e enfrentar a violência de gênero nas empresas; estímulo às escolas e comunidade escolar na promoção de ações preventivas à violência contra as mulheres; encorajamento para que as pessoas não fiquem indiferentes à violência de gênero; mensagem às mulheres em situação de violência para busca de apoio e acolhimento em serviços especializados; descrição da violência doméstica e família; caracterização da violência patrimonial; defesa da liberdade das mulheres na escolha de roupas e acessórios; reforço à igualdade; vulnerabilidade das mulheres negras à violência de gênero; alerta contra estupro; caracterização da violência psicológica; e mensagem de mobilização para os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que acontecem, no Brasil, entre 20 de novembro de 10 de dezembro.
Dia Laranja – Celebrado a cada dia 25 do mês, o Dia Laranja Pelo Fim da Violência contra as Mulheres e Meninas alerta para a importância da prevenção e da resposta à violência de gênero. Sendo uma cor vibrante e otimista, o laranja representa um futuro livre de violência, convocando à mobilização todos os meses do ano no dia 25, culminando no 25 de Novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres.
O Dia Laranja foi proposto pela juventude latino-americana para manter a mobilização contra a violência de gênero para além do Dia Internacional pela Eliminação d a Violência contra as Mulheres, 25 de novembro, data do assassinato das Mariposas, três irmãs dominicadas que se opunham à ditadura no seu país. O Dia Laranja integra a campanha do Secretário-Geral da ONU “UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, lançada em 2008 pelas Nações Unidas com o objetivo de dar visibilidade e aumentar a vontade política e os recursos designados a prevenir e responder à violência de gênero.
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