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A ONU Mulheres é a organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.

Brasil

Prêmio WEPs: desenvolvimento requer presença da mulher em áreas tecnológicas



31.03.2016


No debate, participantes avaliaram que País deve se esforçar para ampliar a presença feminina nas carreiras tecnológicas

Prêmio WEPs: desenvolvimento requer presença da mulher em áreas tecnológicas/

diretora financeira executiva de Itaipu Binacional, Margaret Groff, abriu o fórum e apresentou o vídeo WEPs Itaipu
Foto: Itaipu Binacional

Da Itaipu Binacional

A participação mais efetiva de mulheres nas engenharias e em outras áreas de ciência, tecnologia e inovação é fundamental para que o Brasil atinja a soberania tecnológica e um grau de competitividade frente ao mercado global. A constatação foi feita na abertura do Fórum Prêmio WEPs Brasil 2016 – Princípios de Empoderamento das Mulheres, em 29 de março, no Hotel Bourbon, em Foz do Iguaçu (PR). O fórum antecedeu a cerimônia de premiação.

Para os integrantes do painel “As mulheres – desafios das carreiras de tecnologia e inovação”, o País deve se esforçar para ampliar a presença feminina nas carreiras tecnológicas. “As mulheres que optam por seguir esta carreira têm desempenho equivalente ao dos homens, a mesma entrega. Não há justificativa para elas não participarem mais destas áreas”, afirma o superintendente adjunto de Engenharia de Itaipu e professor universitário, Jorge Habib. “Um dos limitantes é que poucas mulheres direcionam suas vidas profissionais para as carreiras tecnológicas”.

Prêmio WEPs: desenvolvimento requer presença da mulher em áreas tecnológicas/

Painéis discutiram desafios da equidade de gênero, desafios das carreiras e a participação das mulheres no desenvolvimento econômico
Foto: Itaipu Binacional

De acordo com um levantamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em 2002, as mulheres representavam 20% das profissionais de Ciência e Computação. Em 2014, eram 15%. Falta incentivo para que as mulheres participem mais destas carreiras, que começa já no ensino médio e segue até a escolha da profissão, no ingresso à faculdade.

A grande “culpa” para a falta de mulheres em áreas estratégicas, como as tecnológicas, está na criação em casa, concordam os participantes da mesa. “A equidade de gênero começa na criação de nossos filhos, na divisão justa as tarefas de casa. As crianças crescem hoje em um mundo diferente do qual fomos criados”, afirma Luciana Medeiros da Pricewaterhouse Coopers. “A participação feminina nestas carreiras faz a empresa mais competitiva e com capacidade intelectual diferenciada.”