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A ONU Mulheres é a organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.

Brasil

ONU promove ato pelo Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, na sede da organização, em Nova Iorque



20.11.2018


Confira a programação de atividades da ONU Brasil nos #16Dias

ONU promove ato pelo Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, na sede da organização, em Nova Iorque/violencia contra as mulheres onu mulheres noticias igualdade de genero direitos humanos direitosdasmulheres 16 dias de ativismo

Ato inaugurou ações da ONU na campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres no ano de 2018
Foto: ONU Mulheres/Ryan Brown

 

A comemoração oficial da ONU do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, 25 de novembro, ocorreu na última segunda-feira (19/11), na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque. O ato reuniu sobreviventes da violência de gênero e ativistas em torno do tema “Pinte o mundo de laranja: #MeEscuteTambém” (#HearMeToo #EscúchaMeTambién), acentuando as sua vozes e o trabalho pelo fim da violência contra mulheres e meninas.

No ato, o secretário-geral da ONU, António Guterres, reiterou o compromisso das Nações Unidas com o fim da violência de gênero. “Somente quando a metade de nossa população representada por mulheres e meninas puder viver livre de medo, violência e insegurança cotidiana, podemos realmente dizer que vivemos num mundo justo e igualitário”.

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Secrfetária-geral adjunta da ONU e diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, chamou atenção para responsabilidade coletiva para o fim da violência contra as mulheres e meninas
Foto: ONU Mulheres/Ryan Brown

Por sua vez, a secretária-adjunta da ONU e diretora executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, frisou que “é responsabilidade coletiva que o mundo seja um lugar melhor e mais seguro para mulheres e meninas”. Representando ativistas, Daniela Elizabeth Giuliano expressou a autonomia das mulheres e a relação que esperam das instituições e das pessoas: “Eu quero ser ouvida. Eu tenho direitos”.

Pesquisas revelam que a pandemia da violência contra as mulheres e meninas afeta uma em cada três mulheres em algum momento da sua vida. Este não é um fenômeno recente. Nos últimos meses, movimentações globais têm trazido o tema à tona a partir da determinação e da coragem de ativistas e sobreviventes, como observado em conversas nas redes sociais, reunidas pelas hastags #MeToo”, “#TimesUp”, “#BalanceTonPorc”, “#NiUnaMenos”, #MetooIndia e “HollaBack!”.

Ao mesmo tempo em que a visibilidade pública é percebida em diferentes lugares do mundo sobre a ação da violência de gênero, são identificadas movimentações contrárias aos direitos das mulheres, defensoras de direitos bumanos e espaço civil que ameaçam os progressos. As duas tendências apontam para uma realidade: nenhum país, nenhuma organização está imune ao abuso sexual e à violência e mulheres e meninas de todo o mundo ainda experimentam abuso e violência com base em gênero.

Durante os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, uma campanha anual global que acontece de 25 de novembro a 10 de dezembro (no Brasil, se inicia em 20 de novembro por conta do Dia da Consciência Negra, em razão da violência dupla que mulheres negras sofrem por ação do racismo e do machismo), serão feitos esforços para que essa conversação destaque as vozes de ativistas, sobreviventes da violência de gênero e defensoras dos direitos das mulheres em todo o mundo — especialmente aquelas que estão fora mídia e das discussões nas redes sociais. É necessário mostrar as suas histórias e as suas soluções.

O evento teve moderação de Richard Lui, da MSNBC, performance do coral do Projeto Banda Angelica, que trabalha pela consciência de sobreviventes sobre direitos e na superação do trauma. Também houve painle sobre a experiênca da Instituto de Mulheres da NYPD sobre “O papel da lei para o fortalecimento do fim da violência contra as mulheres e mennas nos espaços público e privado”.

O evento aconteceu como um dos marcos da campanha dos 16 Dias de Ativismo e ação da campanha do Secretário-Geral da ONU “UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres”.