Nações Unidas defendem progressos para 1,1 bilhão de meninas no mundo
11.10.2016
No Dia Internacional das Meninas, secretário-geral da ONU lembra que garantir o bem estar e direitos humanos delas é essencial para o desenvolvimento sustentável; Ban diz que investir nas garotas é a coisa certa a ser feita.
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova Iorque
O mundo tem 1,1 bilhão de meninas e 11 de outubro é uma data dedicada para reconhecer seus direitos e desafios que enfrentam. Neste ano, o Dia Internacional da Menina foca em progressos, especialmente no cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
O secretário-geral da ONU lembra que garantir o bem-estar, os direitos humanos e a autonomia de todas as meninas e garotas do mundo é essencial para a agenda global.
Violência – Entre os objetivos que os países prometeram cumprir, está garantir às meninas educação de qualidade e acesso a serviços de saúde. Ban Ki-moon lembra também do compromisso em “acabar com a discriminação, com a violência e com ações prejudiciais, como o casamento infantil.
O secretário-geral da ONU lembra que muitas vezes, em vilarejos, favelas ou em acampamentos para os refugiados, as meninas não recebem os nutrientes necessários, cuidados de saúde nem acesso à escola. Além disso, correm o risco de sofrer violência sexual.
Vulnerabilidade – Ban Ki-moon é claro: “investir nas meninas é a coisa certa e inteligente a ser feita”. Garantir seu progresso terá efeitos no desenvolvimento e tratá benefícios para as futuras gerações.
O secretário-geral espera que as ações sejam contabilizadas, para que possa ser feita uma avaliação sobre os investimentos nesse sentido. Ban quer que as iniciativas alcancem todas as menores do mundo, em especial aquelas que vivem na pobreza extrema; as que estão isoladas em áreas rurais; as meninas com algum tipo de deficiência; as indígenas e as refugiadas.
Na mensagem para o Dia Internacional da Menina, o chefe da ONU pede aos países para que trabalhem duro e apresentem dados de alta qualidade sobre os investimentos e progressos, porque segundo ele, “todas as meninas contam”.