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A ONU Mulheres é a organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.

Brasil

Diretora regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe pede mais políticas e investimentos do Brasil pelos direitos das mulheres



03.03.2020


Maria-Noel Vaeza se reuniu com autoridades do Executivo e do Judiciário e com lideranças da sociedade civil, em 20 e 21 de fevereiro, em Brasília. Nos encontros, salientou que países da região precisam avançar em políticas para a eliminação das desigualdades de gênero, raça e etnia, a fim de fazer avançar o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

 

 

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Diretora regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe, Maria-Noel Vaeza cumpriu missão entre os dias 20 e 23 de fevereiro.

 

“Geração Igualdade”, movimento liderado pela ONU Mulheres, governos e sociedade civil, foi tema da série de audiências da diretora regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe, Maria-Noel Vaeza, em 20 e 21 de fevereiro, em Brasília. Acompanhada da representante da ONU Mulheres Brasil, Anastasia Divinskaya, Vaeza atualizou autoridades do Executivo e do Judiciário sobre a importância de o Brasil se incorporar ao movimento internacional para fazer avançar a resposta no país à Plataforma de Ação de Pequim, que completa 25 anos em 2020, como parte dos esforços para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que têm novo impulso com a Década de Ação da ONU pelos ODS.

A diretora salientou que esse período de 10 anos, entre 2020 e 2030, é decisivo para que políticas públicas de escala e investimentos contínuos transformem a realidade de mulheres brasileiras e eliminem as desigualdades de gênero, raça e etnia. “A América Latina continua a ser uma região com desigualdades profundas, que impedem as mulheres na diversidade, especialmente trabalhadoras, negras e indígenas, de acessarem direitos básicos. Os próximos dez anos são decisivos para que as mulheres desta parte do planeta não sejam deixadas para traz do desenvolvimento econômico, social e ambiental. Governos, empresas e sociedade precisam atuar com mais empenho político e recursos financeiros e cumprir a Plataforma de Ação de Pequim”.

Ao longo dos dois dias, a ONU Mulheres se reuniu com a ministra das Mulheres, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves; o diretor da Agência Brasileira de Cooperação, embaixador Ruy Pereira; e o presidente do Conselho Nacional de Justiça, Dias Toffoli.

 

 

Vaeza e Divinskaya conheceram as prioridades do governo federal em políticas para as mulheres, sinalizando reforço da cooperação na área de prevenção e eliminação da violência contra as mulheres. A ministra Damares Alves apresentou os temas prioritários da pasta com foco em políticas para as mulheres e meninas, promoção da igualdade racial e dos direitos humanos. Expôs, ainda, a organização da delegação brasileira para a 64ª Sessão da Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW 64), que acontecerá, de 9 a 23 de março, em Nova Iorque. Ao final da audiência, a ONU Mulheres reiterou o convite para o Brasil participar do Fórum Geração Igualdade, cujas reuniões acontecerão no México, em maio, e na França, em julho.

Com o ministro Toffoli Dias, Vaeza reiterou a cooperação da ONU Mulheres no contexto da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável no Judiciário brasileiro. Na sexta-feira (21/2), a diretora regional e a representante da ONU Mulheres Brasil se reuniram com o Ministério das Relações Exteriores.

Sociedade civil – Na missão em Brasília, a diretora estabeleceu diálogo com a sociedade civil por meio de reunião com a Articulação de ONGs de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB) e Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB). A campanha Geração Igualdade e o processo de articulação internacional em torno das Coalizões de Ação, cujo processo de interlocução já conta com mais de 80 organizações da sociedade civil mobilizadas em todo o mundo, foram um dos temas abordados no encontro.

 

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Maria-Noel Vaeza se reuniu com Representantes da Sociedade Civil para apresentar a nova campanha Geração Igualdade e escutar o panorama sobre a situação das mulheres brasileiras

 

As entidades fizeram panorama sobre a situação das mulheres brasileiras. Assinalaram a expectativa de fazer avançar os diálogos com as Nações Unidas em torno do empoderamento das mulheres brasileiras e enfrentamento do racismo e de outras formas de discriminação, assim como o cumprimento de normas internacionais no país.

Reconhecimento da equipe – Em reunião com a equipe da ONU Mulheres Brasil, Maria-Noel Vaeza entregou premiação de reconhecimento aos 20 anos de colaboração de Myriam Galvão, associada de Operações, e Wanderlei Andrade, motorista e apoio geral, pelo trabalho na organização. A dupla foi incorporada, há 10 anos, na ONU Mulheres a partir do trabalho realizado no UNIFEM Brasil e Cone Sul (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher) desde o ano 2000. A gerente de Programas Ana Carolina Querino foi agraciada com medalha pela representante da ONU Mulheres Brasil, Anastasia Divinskaya, pela colaboração como representante interina, de fevereiro a dezembro de 2019, e atuação na transição.

 

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A Diretora Regional Maria-Noel Vaeza entrega prêmio de reconhecimento a Myriam Galvão e Wanderlei Andrade. E Representante da ONU Mulheres Brasil, Anastasia Divinskaya, gratifica Ana Carolina Querino com medalha, por sua colaboração como representante inteirina em 2019.

 

Empoderamento de meninas pelo esporte – No sábado (22/2), a diretora Maria-Noel e a representante Anastasia Divinskaya terão encontro com as participantes do programa Uma Vitória Leva à Outra, da ONU Mulheres e do Comitê Olímpico Internacional, e a jogadora de futebol Marta Silva, embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres e defensora dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

À noite, o grupo se juntará novamente para desfile na escola de samba Inocentes de Belford Roxo, às 22h45, na Marquês de Sapucaí. A jogadora de futebol será homenageada pela sua colaboração ao esporte e ao encorajamento de mulheres e meninas em todo o mundo, além da sua atuação nas Nações Unidas para alcance dos objetivos globais – entre eles o Objetivo nº 5 – Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

Dezesseis adolescentes do programa Uma Vitória Leva à Outra representarão as 1.000 concluintes do programa, que se iniciou, no ano de 2016, como legado da Rio 2016, além do símbolo da Geração Igualdade, mulheres jovens que estão mobilizadas para garantir um futuro com igualdade, a ser impulsado pelo alcance das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

 

Informações para a Imprensa:

Assessoria de Comunicação da ONU Mulheres Brasil
Isabel Clavelin – isabel.clavelin@unwomen.org
61 3038 9140 | 98175 6315
onumulheres.org.br