Brasil e Estados Unidos fazem, amanhã (23) em Nova Iorque, debate sobre mulheres negras e enfrentamento ao racismo
22.03.2016
Evento paralelo “Mulheres na diáspora africana: construindo identidade racial” no contexto da Década Internacional de Afrodescendentes acontece na programação da 60ª CSW
Clique aqui para acompanhar a tranmissão do evento ao vivo (23/3 das 14h15 às 15h30)
Na programação da 60ª Sessão da Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW), acontece nesta quarta-feira (23/3), em Nova Iorque, o evento paralelo “Mulheres na diáspora africana: construindo identidade racial” no contexto da Década Internacional de Afrodescendentes. O evento é co-organizado pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos, com o apoio do Grupo Temático de Gênero, Raça e Etnia da ONU no Brasil. Haverá transmissão ao vivo, entre 14h15 e 15h30 (horário de Brasília), pelo portal webtv.un.org
A abertura será feita pelo embaixador Antônio Patriota, representante permanente do Brasil junto à ONU e presidente da 60ª CSW. São painelistas: Valdecir Nascimento, da Articulação de ONGS de Mulheres Negras Brasileiras; Djamila Ribeiro, feminista negra e filósofa; Elizabeth Alexander, diretora da Fundação Fordç e Cheryl Sterling, diretora de Estudos Afro do City College de Nova Iorque. A moderação será feita por Cassandra Butts, da missão dos Estados Unidos.
CSW 60 – Empoderamento das mulheres e Desenvolvimento Sustentável são o foco da 60ª Sessão da Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW60). Neste ano, o encontro é presidido pelo Brasil e acontece até 24 de março, em Nova Iorque, reunindo líderes globais, ONGs, setor privado e ativistas para discutir a inclusão de mulheres e meninas no desenvolvimento global.
Adotada por todos os Estados-Membros das Nações Unidas, em setembro de 2015, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentávelconsiste de uma Declaração de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas, uma seção sobre meios de implementação e uma renovada parceria mundial, além de um mecanismo para avaliação e acompanhamento.
Dentre os propósitos estão a busca pela paridade entre homens e mulheres e a erradicação da violência de gênero. Também no ano passado, a ONU Mulheres lançou a iniciativa “Por um Planeta 50-50 em 2030: um passo decisivo pela igualdade de gênero”, com a finalidade de estimular compromissos nacionais junto a cada Estado-membro. Até o momento, mais de 90 países já prometeram medidas concretas para promover a inclusão econômica das mulheres, protegê-las de violações e prestar apoio em casos de crises, como o atual surto do vírus zika e fenômenos climáticos extremos.