Ativistas dos movimentos de mulheres e feministas são homenageadas pela ONU Mulheres na ciranda virtual Planeta 50-50
08.03.2017
No #8M, mulheres negras, indígenas, brancas, lésbicas, jovens, rurais, com deficiência, trabalhadoras domésticas, trabalhadoras de empresas, políticas e artistas são as indutoras iniciais da ciranda virtual “Por um planeta 50-50 em 2030: um passo decisivo pela igualdade de gênero”, iniciativa global da ONU Mulheres em apoio à Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável
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Neste Dia Internacional das Mulheres, ativistas dos movimentos de mulheres e feministas defendem seus direitos humanos, a igualdade de gênero e a eliminação das opressões de raça, etnia, orientação sexual, acessibilidade e outras formas de inclusão. Em meio às diversas bandeiras de luta por direitos, a ONU Mulheres Brasil homenageia, no #8M, a liderança das ativistas brasileiras que constroem um planeta inclusivo e igualitário, colocando-se na arena política de reflexão, negociação e ação em prol da igualdade de gênero.
Mulheres negras, indígenas, brancas, lésbicas, jovens, rurais, com deficiência, trabalhadoras domésticas, trabalhadoras de empresas, políticas e artistas são as indutoras iniciais da ciranda virtual “Por um planeta 50-50 em 2030: um passo decisivo pela igualdade de gênero”, iniciativa global da ONU Mulheres em apoio à Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.
“Este é um Dia Internacional das Mulheres histórico, porque as mulheres do mundo estão unindo as suas vozes para pressionar a humanidade na reivindicação de outra forma de desenvolvimento, que não seja opressiva nem violadora de direitos. A ONU Mulheres reconhece o esforço que as brasileiras estão no #8M e quer estar junto delas. A ciranda é uma manifestação cultural brasileira, adotada como elemento de reunião de mulheres e feministas. Possibilita que cada uma possa chegar com a sua alegria e a ousadia de construir um planeta com paridade de gênero”, afirma Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil.
A ciranda virtual Planeta 50-50 se inicia com a embaixadora da ONU Mulheres Brasil, Camila Pitanga, num ciclo inclusivo de um conjunto de militantes dos movimentos sociais: Lúcia Xavier (Articulação de ONGs Mulheres Negras Brasileiras), Sônia Guajajara (Acampamento Terra Livre e Associação dos Povos Indígenas do Brasil), Schuma Schumaher (Articulação de Mulheres Brasileiras), Creuza Oliveira (Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas), Alessandra Lunas (Confederação das Trabalhadoras e Trabalhadores na Agricultura/Marcha das Margaridas), Heliana Hemetério (Liga Brasileira de Lésbicas), Adriana Dias (Comitê Deficiência e Acessibilidade da Associação Brasileira de Antropologia), Margaret Groff (Itaipu Binacional, Prêmio WEPs Brasil e Rede de Mulheres Executivas do Pará), a deputada federal Benedita da Silva e a jovem jornalista Juliana Gonçalves (Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver). A representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, e as atrizes Juliana Paes, defensora para a Prevenção e a Eliminação da Violência contra as Mulheres da ONU Mulheres, Taís Araújo e Jéssica Ellen completam o grupo inicial da ciranda Planeta 50-50.
“Convidamos a todas as mulheres, as que estão ou não nas redes sociais, e as organizações sociais a participarem, ao longo do mês de março, dessa iniciativa. A finalidade é reconhecer a diversidade das mulheres e agregar as diferentes identidades e vozes, que precisam ser visibilizadas e ouvidas na construção de um Planeta 50-50, em que as mulheres têm atuado de modo destemido em defesa dos direitos humanos”, convida Gasman.
Dia Internacional das Mulheres – Em 1975, Ano Internacional da Mulher, as Nações Unidas celebraram, pela primeira vez, o Dia Internacional das Mulheres em 8 de março. Dois anos mais tarde, em dezembro de 1977, a Assembleia Geral adotou uma resolução que proclamava o Dia das Nações Unidas para os Direitos das Mulheres e a Paz Internacional, que poderia ser celebrado pelos Estados-Membros em qualquer dia do ano, de acordo com as suas traduções históricas e nacionais.
A ideia do Dia Internacional das Mulheres se formou no final do século 20, em razão das atividades desenvolvidas pelos movimentos de trabalhadoras na América do Norte e na Europa.
Desde então, o Dia Internacional das Mulheres tem adquirido uma nova dimensão mundla para a smulheres tanto em países desenvolvidos quanto em países em desenvolvimento. O crescimento movimento internacional de mulheres, consolidado graças a quatro Conferências Mundiais da ONU sobre as Mulheres, contribuiu para tornar a celebração um ponto de encontro em torno da promoção dos direitos das mulheres e a sua participação nas esferas política e econômica.
Agora, mais do que nunca, o Dia Internacional das Mulheres é um momento de reflexão sobre os avanços alcançados, de apostar nas mudanças e de reconhecer os atos de valentia e decisão das mulheres, na atualidade, os quais têm desempenhado um papel extraordinário na história de seus países e comunidades.