GASC 2017
Conheça os perfis as assessoras da sociedade civil:
Daiany Mayara de França Saldanha: Certificada pelo Internacional em Project Management in Development (PMD Pro). Especialista em Gestão e Negócios no Esporte da ENAF/SP. Licenciada Plena em Educação Física da UEC (2010). Fundadora e atual presidenta do Instituto Esporte Mais – IEMais (www.esportemais.org), organização da sociedade civil e negócio social gerido por mulheres jovens, em Fortaleza/CE. Participa profissionalmente de iniciativas em defesa dos direitos humanos das mulheres e pela igualdade de gênero e empoderamento das mulheres desde 2012, tendo experiências na Liga Cearense de Futebol Feminino, Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres de Fortaleza, REMS – Rede Esporte pela Mudança Social e Instituto Esporte Mais. Possui competências nas áreas de projetos sociais, gestão organizacional e esporte para o desenvolvimento humano.
Helena Gomes Bonumá: Especialista em Gestão Estratégica Pública pela UNICAMP/FPA. Graduada em Sociologia pela UFRGS. Coordenadora do Projeto Nacional de Fomento à Redes de Cooperação Solidária para Mulheres. Integrante do Conselho Gestor Nacional da RESF – Rede de Economia Solidária e Feminista. Tem experiência com o movimento de mulheres, participado com mulheres trabalhadoras rurais, mulheres de diversas categorias de trabalhadoras urbanas junto ao movimento sindical, e com mulheres em situação de vulnerabilidade e pobreza no meio urbano. Coordenadora da Guayí – Democracia, Participação e Solidariedade.
Larissa Coutinho Jeremias: Bacharelanda em Direito pela UniFOA. Filiada ao Coletivo Mangueira e Coletivo Feminista Vira-Latas. Acompanha e desenvolve atividades de combate a violência e discriminação, promovendo o empoderamento e autonomia econômica e social em comunidade ciganas. Participa da Patrulha Maria da Penha e Projeto Cartas: movimento mulher da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres de Volta Redonda.
Michele Seixas: Graduada em Serviço Social pela Universidade Veiga de Almeida/UVA. Membra da Comissão de Gênero, Etnia e Diversidade Sexual/GEDS do Conselho Regional de Serviço Social/CRESS RJ. Conselheira Estadual LGBT/RJ pela GEDS/CRESS. Filiada à Articulação Brasileira de Lésbicas/ABL e Secretária Executiva Nacional. Membra do Grupo de Mulheres Felipa de Sousa/GMFS. Membra do Centro de Pesquisas e Estudos Afrikana, Afrobrasileira e Afrodiaspórica/CPEAAA do Instituto Hojú. Colaboradora no Fórum Estadual de Mulheres Negras/FEMN.
Mônica Alves de Oliveira Gomes: Membro da Coordenação da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco e da Rede de Mulheres Negras do Nordeste. Educadora da FASE – Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional. Bacharel em Comunicação Social – Habilitação em Relações Públicas pela Universidade Católica de Pernambuco (1990). Atuou por 18 anos no CENAP – Centro Nordestino de Animação Popular, uma ONG de formação política e formação de educadores/as, ocupando cargos nas áreas de Documentação, Comunicação, Administração Financeira, Desenvolvimento Institucional e PMA (Planejamento, Monitoramento e Avaliação). Trabalhou na Oxfam Grã-Bretanha como Oficial de Programas por três anos e na SEPPIR – Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, nos cargos de Gerente de Projetos e de Diretora de Programas, na área de Ações Afirmativas, no período de 2011 a 2014. Atuou como Consultora do DFID e do PNUD, na implementação do Programa de Combate ao Racismo Institucional – PCRI, junto à Prefeitura da Cidade do Recife e junto ao Ministério Público do Estado de Pernambuco.
Monique Prada: Ativista em defesa dos direitos das trabalhadoras sexuais, é uma das fundadoras da Central Única das Trabalhadoras e dos Trabalhadores Sexuais (CUTS). Atualmente, colunista de Mídia Ninja e co-editora de MundoInvisivel.ORG. Participa de debates em universidades como UERJ, Unicamp, PUC-RS, PUC-SP, FGV-SP e UFRGS. Também participa de atividades junto ao Departamento de ISTs e HIV\AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Participou como palestrante da temática tráfico de mulheres no X Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, realizado em Brasília em 2016. Sua experiência pessoal sempre demonstrou a carência que o grupo específico de trabalhadoras e a sociedade em geral têm com relação à informação atualizada sobre experiências de organização para fazer frente à violência real e simbólica à qual estão submetidas. Está finalizando um livro que aborda temática referente a trabalho sexual e feminismo, já contratado pela editora Veneta e que será lançado ainda no ano de 2017.
Shirley Villela: Graduada em Letras Português-Inglês pela UniCeub. Coordena o projeto Maré de Sabores, de geração de renda e qualificação profissional para mulheres da Maré, projeto desenvolvido pela Redes de Desenvolvimento da Maré. É também coordenadora da Casa das Mulheres da Maré, inaugurada em outubro de 2016, que visa ampliar projetos destinados a mulheres na Maré. Trabalhou como voluntária para IGTN (International Gender and Trade Network) nos Estados Unidos. Atuou no Ministério da Educação, no âmbito da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD). Ainda em Brasília, trabalhou no UNIFEM/ONU Mulheres na coordenação, acompanhamento e gerenciamento dos projetos desenvolvidos pelo Programa Regional Orçamentos Sensíveis ao Gênero nos países do Cone Sul onde atuava: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Assessoras que permanecem (seleção anterior, dezembro de 2015):
Alaerte Leandro Martins: Enfermeira, atualmente está filiada à Rede Mulheres Negras-PR; Rede Feminista de Saúde e Rede de Saúde das Mulheres Latino-americanas e do Caribe -RSMLAC. Também é Conselheira Fiscal da Rede Mulheres Negras – PR. Atua mais diretamente na Rede Mulheres Negras, onde contribui na captação de recursos, formação de novas lideranças e representa a organização no Conselho Estadual de Direitos da Mulher. A Rede tem por objetivo a da busca da igualdade de gênero, empoderamento das mulheres e direitos humanos, especialmente de mulheres negras, sendo a única organização de abrangência estadual de mulheres negras no Paraná.
Creuza Maria Oliveira: trabalhadora doméstica, sindicalista e política brasileira. Começou a trabalhar aos 10 anos e a estudar aos 16, embora não tenha terminado o Ensino Médio. Em 1980, iniciou seu ativismo político lutando para melhorar as condições de vida, especialmente de trabalhadoras domésticas afrodescendentes. Em 2003, ela assumiu o cargo de Presidente da FENATRAD (Federação Nacional dos Trabalhadores Domésticos), lutando pela aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das/os trabalhadoras/es domésticas/os. É afiliada ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) e foi candidata à Assembleia Legislativa da Bahia em 2014, não tendo sido eleita. Em 2011, recebeu o Prêmio de Direitos Humanos e, em 2015, o Diploma Bertha Lutz.
Erika Zoeller Véras: doutora em Administração pela Wuhan University of Technology (China) com pesquisa sobre gênero, empreendedorismo feminino e criação de valor compartilhado. Possui MBA realizado na China com pesquisa comparativa de mulheres brasileiras e chinesas em cargos de gerenciamento e gestão e publicou artigos sobre o tema em diversos países. É desenvolvedora de negócios sino-brasileiros e Vice-Presidente da BPW São Paulo – Business Professional Women.
Flávia Biroli: Professora Associada do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, onde coordena o Grupo de Pesquisa sobre Democracia e Desigualdades (Demodê). Sua produção está concentrada na área de gênero, política e democracia, com ênfase para o estudo das teorias políticas feministas, e na área de mídia e política, tratando especialmente das relações entre imprensa e democracia no Brasil. Publicou, entre outros livros, Caleidoscópio convexo: mulheres, política e mídia (Ed. Unesp, 2011, com Luis Felipe Miguel), Autonomia e desigualdades de gênero: contribuições do feminismo para a crítica democrática (Eduff e Horizonte, 2013), Família: novos conceitos (Perseu Abramo, 2014) e Feminismo e política (Boitempo, 2014, com Luis Felipe Miguel).
Jaqueline Gonçalves Porto: é do povo Guarani-Kaiowá, da Reserva Indígena de Dourados, Aldeia Jaguapiru. Acadêmica do curso de Ciências Sociais, na Universidade federal da Grande Dourados, faz parte Associação de Jovens Indígenas de Dourados (AJI). Atua com prevenção, conscientização e formação da juventude indígena da Reserva de Dourados. Atua também no enfrentamento e combate à violência de mulheres indígenas. Através da AJI, promove ações, por meio de comunicação audiovisual, para formação dos jovens indígenas como estratégia de defesa dos direitos indígenas.
Juliana de Faria Kenski: é fundadora da ONG Think Olga, com foco em direitos das mulheres; criadora das campanhas Chega de Fiu Fiu e Primeiro Assédio, cujo objetivo é combater o assédio sexual; e uma das sócias da consultoria de comunicação Think Eva. É uma das autoras do ebook Meu Corpo Não É Seu, sobre violência de gênero, editado pela Companhia das Letras. Em parceria com a Defensoria Pública do Estado de SP, liderou a criação de um folder sobre assédio sexual. Participou da delegação brasileira jovem do G20 (Y20). É alumni do programa Womens Leaders do Departamento de Estado dos Estados Unidos. Por seus projetos, foi eleita uma das 8 mulheres inspiradoras do mundo, pela Clinton Foundation e pela revista Cosmopolitan US. Foi finalista do Prêmio Claudia, a maior premiação feminina da América Latina, na categoria Trabalho Social, e do Troféu Mulher Imprensa 2015, na categoria Redes Sociais.
Maria José Rosado Nunes (Zeca): é socióloga, professora da PUC-São Paulo e pesquisadora 1 do CNPq. Professora visitante da Harvard University, em 2003. Fundadora e integrante da coordenação de Católicas pelo Direito de Decidir/ Brasil e foi indicada, com outras 51 brasileiras, para o prêmio Nobel da Paz, em 2005.
Samantha Ro´otsitsina Juruna: é do povo Xavante, da Aldeia Namunkurá, Terra Indígena São Marcos. Mestre em Desenvolvimento Sustentável, área de concentração Sustentabilidade Junto a Povos e Terras Indígenas (2013), pela Universidade de Brasília. Em 2014, foi bolsista do Programa de Direitos Humanos para Lideranças Indígenas, oferecido pelo Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas. Atua na sua comunidade com ações voltadas para valorização da biodiversidade do Cerrado, com foco em juventude e em mulheres. Possui mobilidade internacional através de redes e mobilizações indígenas da América Latina e Caribe. Faz parte da Rede de Juventude Indígena (REJUIND), que tem como objetivo contribuir com a aproximação da juventude indígena através de suas organizações, com outras redes e organizações de juventude indígena em nível regional/internacional, além de articular para a garantia de participação da juventude nos espaços de debate político. Além disso, faz parte, como Grupo de Referência, do Projeto Voz das Mulheres Indígenas, cujo objetivo é dar visibilidade às ações das mulheres indígenas, na defesa de direitos como mulheres e como povo.