Pró-Equidade de Gênero e Raça firma termo de compromisso com 124 empresas
03.05.2016
Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça busca a adesão de empresas que prezam pela promoção de igualdade entre mulheres e homens no ambiente de trabalho.
A cerimônia de assinatura do Termo de Compromisso da 6ª edição do programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, em 19 de abril, em Brasília, contou com as presenças da ministra das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, da secretária Especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, da representante da ONU Mulheres, Nadine Gasnan, do diretor da Organização Internacional do Trabalho no Brasil, Peter Poschen, representantes das empresas que aderiram ao programa, autoridades e funcionários que trabalham no programa.
Nilma Lino Gomes destacou que iniciativas como o Pró-Equidade foram criadas no governo Lula e fortalecidas no governo Dilma Rousseff e chega à 6ª edição como uma ação exitosa. A ministra falou da importância dos comitês de gênero e raça, dentro das organizações, e do trabalho que desenvolvem. Aproveitou a oportunidade também para prestar homenagens à Presidenta Dilma Rousseff. “A Presidenta merece todo o nosso respeito e admiração pela sua história e legado”, afirmou, lembrando que, “nesse momento nós não podemos retroceder” e que a democracia deve ser garantida e consolidada.
Eleonora Menicucci, que há cerca de cinco anos acompanha todas as ações do Pró-Equidade, afirmou que o governo Dilma Rousseff tem lutado contra o racismo e sexismo. Destacou que o momento político é difícil, mas que a Presidenta Dilma Rousseff “é uma mulher forte e determinada”. “Ela lutará como sempre lutou até o fim por suas convicções e, neste caso, para defender seu mandato que o povo lhe outorgou”, enfatizou.
Em relação às desigualdades no mundo trabalho, principalmente as salariais, Eleonora Menicucci disse que precisam ser enfrentadas. “Trabalho igual, salário igual”, destacou a secretária Especial, explicando que, mesmo que a frase seja considerada chavão, não é, porque as desigualdades são bem reais no ambiente de trabalho. E reconheceu que as empresas estão avançando e informou que as organizações que firmaram compromisso com o programa empregam mais de 1 milhão de trabalhadores em todo o país. “Tenho orgulho de dizer que as empresas estão avançando. Nosso governo avançou na consolidação de direitos”, completou.
A representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman, disse que é preciso levar adiante o programa e que não deve permitir retrocessos nas pautas conquistadas. Segundo o diretor da OIT, Peter Poschen, programas como Pró-Equidade ajudam a melhorar o clima interno das empresas e trazem ideias novas para o mundo.
O programa Pró-Equidade de Gênero e Raça busca a adesão de empresas que prezam pela promoção de igualdade entre mulheres e homens no ambiente de trabalho. Criado em 2005, o projeto que garante o Selo de Pró-Equidade de Raça e Gênero para empresas públicas e privadas participantes.